domingo, 13 de abril de 2008

Política 12/04/2008

Na última semana, Requião impetrou recurso no STF contra o Tribunal Regional Federal da 4ª Região e um desembargador, por terem determinado que a Rádio e TV Educativa do Paraná, principalmente o programa "Escola do Governo", não divulgasse manifestação do governador.

Segundo informa O Estado de S.Paulo, no recurso, Requião alega que a medida é inconstitucional, já que "contraria a livre manifestação do pensamento".







O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF) determinou na noite de sexta-feira a libertação dos 17 prefeitos de Minas Gerais e da Bahia envolvidos na Operação Pasárgada da Polícia Federal, que investiga um esquema de desvio de verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é repassado pela União. Além deles, também foram soltos um juiz federal, nove advogados e outras 23 pessoas acusadas de provocar um prejuízo de mais de R$ 200 milhões aos cofres públicos desde 2005, segundo informou a Agência Brasil.

Por meio de comunicado, o Tribunal diz entender que o corregedor-geral Jirair Megueriam, que havia determinado a prisão de um juiz federal na operação, tem apenas poderes administrativos e não pode aplicar medidas judiciais. Ao libertar o magistrado, o TRF estendeu o benefício aos demais presos.





WASHINGTON (Reuters) - A turbulência financeira nos países ricos ainda não contaminou os mais pobres, mas o Fundo Monetário Internacional deveria estar melhor preparado para ajudá-los caso isso ocorra, o que também agradaria os que perderam com a reforma no sistema de cotas do FMI, disse neste sábado o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Num comunicado divulgado durante os encontros de primavera do FMI, no qual fala em nome de Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guiana, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidad Tobago, Mantega voltou a defender a criação de uma linha de empréstimo rápido para emergências.

O que os pais americanos acham pior nos games?

Games nos EUA: assassinato, ok. Sexo, não.
Olha que bizarrice essa pesquisa do site What the play que saiu ontem na Wired. Perguntaram ao público que visita o site (pais de adolescentes que jogam videogame, em sua maioria): “Como pai ou mãe, qual você acha que é o mais ofensivo em um game?”. Resultado: 37% responderam “um homem e uma mulher fazendo sexo”; em segundo lugar, com 27%, “dois homens se beijando” (coisa que, por acaso, é possível em Bully). Só em 3° vem um “cabeça humana deformada graficamente”, coisa de jogos violentos. Múltiplos usos de palavrões vem na rabeira da pesquisa. Não à toa que GTA só levou processo quando descobriram um minigame dentro do jogo onde era possível fazer sexo. Os americanos são muito esquisitos quando o assunto é sexualidade na juventude e adolescência.

Dengue

Há alguns meses, ao lançar uma campanha nacional de combate à dengue, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, considerou que seria “injustificável” e “inadmissível” que o Brasil fosse atingido por uma nova epidemia da doença. Dificilmente o ministro encontrará adjetivos mais adequados para se referir à situação atual da dengue. Em algumas regiões, ela é muitas vezes pior do que a daquela época - já se configurando como epidemia em várias cidades.

O quadro é particularmente grave no Estado do Rio de Janeiro, onde foram registrados 75.399 casos de dengue neste ano, com a ocorrência de 81 mortes. Destas, 48 ocorreram na capital, onde, até sexta-feira, tinham sido registrados 47.012 casos da doença. Outras 80 mortes estavam sendo investigadas no Estado. Se, destas, 10 tiverem sido provocadas pela doença, em pouco mais de três meses terá sido batido o triste recorde da pior epidemia de dengue conhecida até agora, ocorrida em 2002, quando a doença causou a morte de 91 pessoas.

Neste ano, em pouco mais de 100 dias, o número de internações por dengue na rede pública de saúde do Estado do Rio de Janeiro já é 14 vezes maior do que o de todo o ano passado. De acordo com a Superintendência Estadual de Vigilância em Saúde, neste ano 5.019 pessoas com dengue já precisaram ser internadas em hospitais da rede pública em 35 municípios. No ano passado, o número de internações ficou em 370.

A situação do Rio de Janeiro expõe de maneira clara a impotência da sociedade diante de uma calamitosa crise de saúde pública e a incompetência das autoridades para conter o avanço da doença e a mortandade. Há pouco, as autoridades da área de saúde redobraram seus esforços para combater a dengue e passaram a contar com o apoio dos hospitais militares de campanha, mas o número de casos registrados cresceu quase um terço em uma semana.